sábado, 1 de outubro de 2011

Como atingir a imortalidade

                    Ainda jovem, Beethoven resolveu escrever alguns improvisos sobre músicas de Pergolesi. Dedicou-se durante meses ao trabalho e ,finalmente, teve coragem de divulgá-lo.
                    Um crítico publicou uma página inteira num jornal alemão, atacando com ferocidade a música do compositor.
                     Beethoven, porém, não se abalou com os comentários. Quando seus amigos insistiram para que respondesse ao crítico, ele apenas comentou:


                     "O que preciso fazer é continuar meu trabalho. Se a música  que componho for tão boa como penso, ela irá sobreviver ao jornalista. Se tiver a profundidade que espero que tenha, ela irá sobreviver ao próprio jornal. Então, se este ataque feroz ao que faço for lembrado no futuro, será apenas para ser usado como exemplo da imbecilidades dos críticos."


                      Beethoven estava certíssimo. mais de cem anos depois, a tal crítica foi lembrada num programa de rádio em São Paulo.


                       Ao ler este texto escrito por  Paulo Coelho in AT Revista de 18/09/2011, achei pertinente dedicá-lo a todos aqueles que se sentem desanimados pela crítica alheia. Frente a uma crítica, devemos sim, nos auto analisar e verificar no que podemos melhorar. Então, faz-se necessário mudar ou melhorar o que pode ser melhorado e jamais desanimar. Nunca se deixe abater por críticas infundadas geradas pela falta de preparo, inveja ou frustração de ninguém. Coragem! Desanimar jamais!


                          

2 comentários:

  1. Anna,

    Amei o post e gostaria de ver o que o Paulo Coelho escreveu. Teoricamente é muito legal receber críticas e agir de forma "madura" como Beethoven. Infelizmente, como ser humano e neurótica, sei o quanto uma crítica severa destrói a auto-estima. Qdo crescer, quero ser = a Beethoven quanto às críticas que recebo. :-) Bjs!

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  2. Também concordo que as críticas, especialmente as infundadas, machucam muito.Às vezes, bate aquela vontade de não falar mais anda, não escrever mais nada..mas, depois consigo ver que esse não é o melhor caminho. Fico magoada, mas procuro me concentrar no que recebo de positivo que é em número muito maior. Na revista, mencionada, Paulo Coelho não faz comentários, apenas conta a história, conforme reproduzi. talvez, ele mesmo estivesse ruminando alguma crítica...Ninguém está imune..nem Cristo.Boa semana e beijos.

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