domingo, 23 de dezembro de 2012

Simples assim!

                                  Meu filho, aos quatro anos, me perguntou:"Mãe,  você sabe o que é revolta?" Enquanto meu cérebro se esfalfava buscando uma resposta sócio-filosófica-histórica adequada pedagogicamente para a idade dele, ele interrompeu-me explicando: "Ah, você não sabe!!! É voltar de novo! RE-VOLTA."
                                   Naquele momento, além de rir muito aprendi a primeiro perguntar onde ele viu aquilo e acima de tudo tentar simplificar.
                                    Ao contar esta passagem para uma amiga, ela me disse que certa vez a filha perguntou o que era sexo. Após, toda uma explicação biológica, a filha complementou: "Tá mas o que eu coloco aqui: Feminino ou masculino?" Ela só queria responder ao formulário para ter um email...rs
                                    Na mesma linha, numa época de carnaval, uma menina perguntou dentro do carro para que usar camisinha. A família inteira gelou porque ela era muito pequena. O irmão um pouco mais velho explicou:"Pra não pegar AIDS."
                                    Viram, simples assim! Temos que aprender a simplificar com as crianças, por isso neste Natal curta as crianças, brinque com elas e SIMPLIFIQUE.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sobre o que as mulheres falam?


Fim de ano, reunião de amigas para o tradicional amigo  secreto, sobre o que elas conversam? Bem, as minhas amigas da ginástica, dissertaram sobre comida, dietas, academias de ginástica, energizantes, remédios para emagrecer, bijuterias, roupas e comida novamente e mais uma vez  médicos e nutricionistas, e de novo....
Já o meu grupo de estudos, ao invés de filosofar sobre a vida, discutiu por horas a fio incansavelmente entre muita risada e descontração sobre a organização de armários. Acredite se puder!!! Em plena pizzaria, entre fotos e presentes o assunto que se perpetuou até os dias seguintes nas redes sociais foi arrumação de armários.
Tudo começou com o assunto mudança de residência e a importância de se desfazer de algumas coisas e dar lugar para o novo. Daí, passamos a trocar dicas de como lavar e passar roupa de forma rápida e prática pois todas trabalhamos e o tempo é escasso.
Entre tantas dicas, uma amiga surgiu com a dica de colocar as meias em potes de sorvete decorados dentro da gaveta. Esta ideia foi  aceita, até por ser  ecologicamente correta; entretanto, embasbacou uma das colegas que sequer  tem tesoura em casa??!! Como assim???? Bem, mentalmente, todas começaram contando quantas, onde guardam, as funções e os tipos de  tesouras. Minha amiga destesourada começou a sentir a auto-estima declinando. Porém, não paramos por aí...
Outra explicou, que separava a roupa por cores na gaveta, e também por estação. Neste momento, minha amiga destesourada explicou que enrola toda a roupa de inverno, põe num saco preto e guarda no maleiro do armário, mandando pra lavanderia  antes do próximo inverno. Quase foi linchada!!!! Mas, não acabou não!!!
Outra explicou que odiava quando a mãe, ali presente, arrumava o armário dela, pois havia uma ordem e a mãe desordenava toda a lógica do armário. A mãe explicou que resolveu o problema comprando cabides  todos da mesma cor porque o que a irritava era ver as cores todas misturadas e os cabides  virados para lados diferentes. Quase todas as amigas concordaram que os cabides têm que estar todos virados para o mesmo lado. Nossa!!! Como esta questão era quase unânime, algumas colegas sentiram-se realmente vítimas de bullying...rs..ou dignas de ganhar o concurso de A DESORGANIZADA  do ANO!!    
Adorei algumas dicas recebidas de como organizar gavetas  e armários e ri demais!!!!! E nem ouso encerrar sem mencionar que a destesourada foi a única que sabia ensinar a tirar gordura de panelas e formas usando vinagre, inclusive sugere colocar um pouco de vinagre ou detergente na máquina de lavar para desengordurar roupas também.Pronto já sabem sobre o que as mulheres falam quando estão reunidas!!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cutting - sabe o que é isso?


Teca, nome fictício, 14 anos, linda, simpática e inteligente, conheço-a desde a primeira infância, porém fui apanhada de surpresa com a frase: “Professora, já ouviu falar em cutting? Eu não consigo parar.”
Fui apanhada sem qualquer preparo e me preocupei muito, por isso,hoje aproveito para dividir com vocês este drama que está acometendo nossos adolescentes silenciosamente.
Cutting ou automutilação é uma tentativa do jovem de amenizar o sofrimento. Ao se cortar, a ansiedade ou os pensamentos recorrentes parecem diminuir. Várias pessoas famosas ou não, têm admitido cortar-se para aliviar o sofrimento. A grande maioria foi ou está sendo vítima de bullying, assédio sexual ou moral ou desamor, mas as razões que levaram ao primeiro corte são bem diversas.
O importante é que este comportamento está entrando em nossos lares  numa rapidez alarmante. Nem sempre se cortam, algumas vezes, batem em si mesmos, queimam-se ou socam seus próprios corpos. Porém, como tudo isso é feito escondido, não há muitos dados, mas, estatísticas americanas comprovam que mais de três milhões de americanos praticam esta autoflagelação frequentemente, sendo que a maioria é de pessoas do sexo feminino. O processo começa com pequenos ferimentos que vão progressivamente aumentando como um vício.
Segundo alguns médicos, de fato os cortes provocam a liberação de endorfinas provocando essa sensação de alívio para o sofrimento.Alguns dados indicam que pessoas que sofrem de distúrbios alimentares, abandono e baixa-estima  lideram os casos.
Bem, o que fazer? Os médicos e psicólogos alertam que os pais devem observar mudanças no humor, jeito de se vestir( do tipo esconder ferimentos como mangas longas e calças) e comportamento. A ajuda médica é essencial e muita colaboração dos pais dedicando tempo e amor, pois estes jovens normalmente sentem-se não desejados e não amados. Como a personalidade tímida dificulta a aproximação de amigos e parentes, faz-se necessário ter uma aproximação gradativa e carinhosa. Fique de olhos bem abertos. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Anorexia e bulimia


Com o falecimento de Karen Carpenter em 1983, o mundo voltou-se para um problema que parecia ser algo novo: anorexia nervosa.
Muitos anos após este caso, em minha pós graduação, fiquei surpresa com as estatísticas alarmantes indicadoras do alto número de adolescentes sofrendo de distúrbios alimentares.Hoje, assusto-me ao ver número de adolescentes, sofrendo com estes males, cada vez mais crescente em minhas salas de aula, ou seja, muito próximos de mim.
Causas? Alguns culpam a mídia com a exigência por corpos esbeltos como padrão de beleza e sucesso. Outros  responsabilizam as famílias por abandonarem as crianças, entregando-as nas mãos de babás ou escolas. Ainda uma outra corrente  atribui aos hormônios consumidos nos alimentos cada vez mais industrializados.
Possivelmente, estamos frente a uma somatória de causas. Realmente, nossa sociedade valoriza a magreza e a rapidez na obtenção dos desejos. Mas, além disso, o núcleo familiar está cada vez mais reduzido. Há algumas décadas atrás, as crianças iam para a escola por volta dos seis anos. Até então, havia tias, avós primos  e irmãos mais velhos para olhar pelas crianças pequenas. A rua era um lugar tão seguro como o quintal de casa cheio de árvores que proporcionam um contato com a natureza e a liberdade para correr e queimar o excesso de gordura ou adrenalina.
Atualmente, nossas crianças e adolescentes estão sendo educados por computadores e games. O isolamento social, a falta de afeto, a alimentação desequilibrada e a constante pressão podem estar provocando este crescimento nos índices dos distúrbios alimentares.
A agressividade, bem como, a depressão, síndrome do pânico e distúrbios alimentares  representam gritos desesperados de SOCORRO. Não dê as costas nem subestime estas reações. Você pode fazer a diferença!



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Movimento Slow Down - junte-se a ele


Às vezes, me pergunto por que as crianças parecem já nascer ansiosas? Será que as mães passam essa ansiedade ainda durante a gestação? Então, isto significa que antigamente, as mães não eram ansiosas?
Debruçando-me sobre essas questões, deparei-me com pontos relevantes. As mães de antigamente eram menos ansiosas, pois não tinham essa jornada dupla de hoje, embora o serviço de casa seja bem pesado, as preocupações eram menores. Normalmente, as esposas cuidavam da casa e das crianças, enquanto os maridos proviam o sustento responsabilizando-se inclusive pelo pagamento de todas as contas. E, por falar em contas, estas eram em número muito inferior ao de hoje. Resumiam-se a aluguel, impostos, luz e água. Gradativamente, foram surgindo as contas de telefone e aí tudo degringolou. Quantas contas de telefone pagamos hoje em dia? Sem mencionar o plano de saúde, as escolas, cursos extras e internet.A atividade física era de graça na rua , jogando com os amigos, ou na praia. Hoje, qualquer esporte é feito em academia e implica em mais uma conta. Todos esses fatores vão gerando uma sensação de angústia e cansaço que vão crescendo paulatinamente sem percebermos.
Nossas crianças não vão para a rua brincar com os amigos e espairecer. Ao contrário, ficam em casa, na TV ou no computador, ruminando aquilo que os incomoda. Os pais, por sua vez, tentando corresponder a todas as expectativas, transmitem  frustração e  angústia para seus filhos.
Por estes motivos, um novo  movimento está sendo lançado no mundo:  o SLOW DOWN. A ideia é diminuir a correria desenfreada em que vivemos. A proposta é evitar restaurantes ou lanchonetes tipo fast food, trabalhar menos horas, desligar computadores, aparelhos de televisão e, principalmente, aparelhos celulares.
O que você acha da proposta? Vamos tentar? Quem sabe você consegue se presentear com uma hora por dia, sem TV, sem celular, sem internet e toma aquele banho demorado  e um chá calmamente e fumegante. Vale tentar!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ele não está a fim de você - livro e filme


Eis que eu estava na academia numa emenda de feriado, então havia apenas quatro pessoas na academia:dois homens e duas mulheres. Neste ambiente fechado, foi impossível não haver um maior entrosamento onde cada pessoa começou a se desabafar. Os homens começaram a comentar sobre seus relacionamentos afetivos. Um disse: “Minha namorada é uma amor, mas eu disse que queria dormir cedo pois tinha que trabalhar e ela ficou reclamando que tinha que adiantar o almoço ..que eu não era mais o mesmo..que nosso relacionamento mudou..Claro que mudou, já faz um ano que estamos juntos!!!”
O outro rapaz complementou;” Minha namorada também é dez, eu adoro estar com ela, mas às vezes pega pesado. Não entende nada que eu falo.”
Divagando e se desabafando confessaram que nunca terminaram um relacionamento.Morrem de medo que a mulher comece chorando ou peça para dar mais uma chance. Receiam um escândalo. Por isso, preferem levar as namoradas a terminar o relacionamento.
Um ainda confessou que aos treze anos terminou o namoro para nunca mais. Ficou traumatizado.
Não resistindo comentei sobre o livro Ele simplesmente não está a fim de você. Neste livro, o autor Greg Behrendt, coloca que os homens têm muita dificuldade para falar de sentimentos, por isso, evitam encerrar um relacionamento ou até mesmo discuti-lo.
Por outro lado, não posso culpá-los, um amigo tentou terminar o relacionamento e ouviu a seguinte proposta:"Não podemos esperar passar o Natal?" Ao ouvir esta história, não me contive e perguntei: "Então, você está cumprindo aviso prévio de namoro??????"
Os rapazes confessaram que é exatamente isso. Confessaram-se totalmente incompetentes para lidar  ou falar de sentimentos. É, meninas, pelo jeito, os homens ainda levarão um bom tempo simplesmente desaparecendo, terminando por redes sociais ou usando a técnica  de conduzir a namorada ao fim do relacionamento. Eles preferem como diz o autor do livro supra-citado: “Muitas mulheres não percebem quando não queremos mais nada com elas e, mesmo com todos os indícios disso, acreditam que um dia, de uma hora para outra, vamos perceber que ela é o amor da nossa vida e voltaremos correndo para os braços delas”. 
Por isso, eles somem ou não entram em contato. Em tempos de alta tecnologia, só não entra em contato via celular, mensagem de texto, FB, twitter,Lindkin sinal de fumaça quem não quer. Pronto falei!!! ACORDA!!!!!!


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aprendendo Matemática ou colecionando figurinhas?


Saber dizer os números em sequência não significa reconhecer seus símbolos ou saber contar.Certa vez, percebi que minha filha dizia os números, até contava, mas era incapaz de encontrar a página 28 do livro, por exemplo, por não saber que esta página localiza-se após o 27 e antes do 29. Parece incrível??Nem tanto. É até bem comum na pré-escola.
Para colaborar com  a aprendizagem, começamos a colecionar um álbum de figurinhas. A cada pacotinho comprado, ela tinha que encontrar o lugar correto do cromo recém- adquirido. Além disso, precisou se organizar para listar as figurinhas que faltavam e as que tinha para trocar. Foi um longo e divertido projeto familiar passeando pelo mundo dos números.
Neste processo, além de ter aprendido toda a história dos personagens Disney, aprendeu rudimentos de soma e subtração.
Hoje em dia, quando passo pelas praças e vejo a interação entre adultos, adolescentes e crianças, trocando figurinhas envoltos em uma nuvem de alegria e ajuda mútua, vejo que o projeto “Figurinhas” vai muito além de gastar tempo e dinheiro. É um investimento na democracia e socialização. Na verdade, é uma ferramenta para aprendizagem de matemática, cultura e valores. Definitivamente, nem tudo se aprende na escola por isso acredito  ser um investimento válido.



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Crianças cristal


Eu estava num shopping da cidade comprando algumas roupas para minha filha e rindo juntamente com ela. Então, uma senhora que nos observava me disse:”Deve ser muito bom criar uma criança cristal!”
Neste momento, lembrei-me que a mãe de uma amiga de escola, sempre dizia que minha filha era cristal, pois tinha olhos atentos e estava sempre em busca de harmonia. Na época, não dei muita atenção ao fato, embora a professora do jardim já havia me dito que minha filha era uma criança que tinha compaixão.
Porém, hoje em dia, compreendo esta definição.
As crianças cristal são alegres, gostam de música e dança. Têm muita compaixão, por isso se preocupam com todos aqueles que a cercam. Também, desenvolvem uma  grande capacidade de compreensão, perdão e compaixão.
São doces, sensíveis, cooperativos e com um sorriso que integram as pessoas que os rodeiam.
São crianças muito fáceis de lidar e com o dom da telepatia.
Como professores e pais, precisamos saber lidar com essas crianças de modo a não deixá-las esquecidas num canto nem tampouco ignorar suas necessidades ou insights. Além disso, elas precisam viver em ambientes calmos, sem brigas e desenvolver a espiritualidade.
Elas vieram nos ensinar pela harmonia e sensibilidade. Aproveite o momento para aprender!


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Café, amigas, areia e pedras


Como recordar é viver, esta semana estava me lembrando de um amigo de infância que dizia que ao começamos um namoro é normal nos afastarmos da família e amigos. Minha mãe era categoricamente contra isso e defendia que para tudo e para todos há um lugar. Recentemente, recebi um email que aconselhava uma noiva a jamais abandonar as amigas, mesmo após o casamento.
Enquanto escrevo este texto, lembro-me de outro email que conta a fábula das pedras, areia e café como segue:
Um professor, diante de sua classe, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com pedras grandes como bolas de golf. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.
O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.
Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio. O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.
Os estudantes riam da situação, quando o professor falou:
- Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As  pedras grandes como bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São as células  com os quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As  bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc... A areia representa todas as pequenas coisas. Mas,  se  tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria  espaço  para as pedras grandes nem para as bolas de gude. O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastarmos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas, nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade. Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam n’Ele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito... Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das pedras grandes  em primeiro lugar. O resto é  apenas areia.
Um aluno se levantou e perguntou o que representava o café.
O professor respondeu:
- Que bom que você tenha feito esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo.
(Autor desconhecido)

Por isso, quando aparece aquele compromisso profissional no mesmo horário dos horários das reuniões da escola dos meus filhos ou das apresentações, não tenho dúvidas nem remorso: opto pelo compromisso com meus filhos, sem ansiedade.Porém, mesmo cansada ou assoberbada pelo trabalho e demais afazeres, jamais digo não a um cappuccino com as amigas. AMIGAS, amo vocês todas!!











terça-feira, 13 de novembro de 2012

FOCO


“Deixa a vida te levar” é um ótimo conselho quando o objetivo é ajudar a pessoa a ser menos controladora e ansiosa; entretanto, não é aconselhável como projeto de vida.Nesses casos, prefiro a versão do NXzero para este verso:

Com o tempo a vida faz crescer e aceitar
Que de repente tudo muda e troca de lugar
Não se entregue e não deixe a maré te levar
Só não deixe a maré te levar
Não se entregue e não deixe a maré te levar
Só não deixe a maré te levar


Algumas pessoas simplesmente deixam a maré levá-las por toda a vida e ainda reclamam que a vida ou o destino não foi gentil com elas. Na verdade, a inércia te mantém no rumo, mas às vezes é necessário dar uma parada, estudar a situação e fazer uma mudança de percurso.
Em alguns momentos da vida, quando tudo parece ruir, é hora de parar, analisar, fazer novos planos e partir em busca desses objetivos.

Alguns amigos de faculdade, sempre diziam que o futuro deles estava num concurso público e  fizeram uma trajetória rumo a este objetivo.Eles estudaram muito e estavam sempre revisando o que já havia sido estudado em anos anteriores. Este foco propiciou que todos eles fossem aprovados em inúmeros concursos desde que se formaram. Planejamento é essencial!!! Pense aonde você quer chegar e o que precisa fazer para chegar lá. Organize sua vida sempre direcionada para este foco. Embora, algumas curvas e montanhas aparentemente inacessíveis apareçam em seu caminho, não desista.

A sorte  ou o golpe do destino aparece para quem está no lugar certo e na hora certa, ou seja planejou estar ali e está preparado para isso, não foi obra do acaso ou mera coincidência. Estar preparado exige estudo e dedicação.

Pense, planeje, deseje, prepare-se e com certeza você chegará lá! Ficar à deriva, acompanhando a maré, leva a muitos lugares, porém não necessariamente onde você gostaria de estar. Na vida, não existe certo nem errado, nem melhor ou pior. Há escolhas! Faça as suas e corra atrás delas! Ficar como a Bela Adormecida aguardando que alguém venha resolver seus problemas é crença do século passado!*

* Leia e compare: http://considerasobreeducacao.blogspot.com.br/2011/09/deixa-vida-te-levar.html

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Velhas técnicas, novos resultados.


Qual a relação entre aprender inglês e culinária ou jardinagem? Pode parecer mais uma daquelas perguntas sem nexo, porém há uma relação muito importante que é o ato  de vivenciar a realidade.
Normalmente as crianças aprendem inglês muito rapidamente, porém também esquecem na mesma proporção. E, para driblar esta desvantagem, precisamos buscar ferramentas que propiciem a construção do conhecimento de uma maneira lúdica, prática e inesquecível. Uma das maneiras de criar este momento é durante as aulas de culinária.
As aulas de culinária servem como apoio para ensinar vocabulário referente aos alimentos, assim como ensinar a expressar a cronologia dos atos. Como estes momentos também são propícios para conversar sobre  hábitos alimentares, o leque para discussões e trabalhos sociais se expande muito. Agregado a tudo isso, está o aspecto lúdico que a própria natureza das aulas evoca e a mudança do ambiente da sala de aula.
Seguindo a mesma linha, temos as aulas de jardinagem. Além de trabalharmos o vocabulário, também discutimos questões de meio ambiente, água, crescimento, vida nas cidades e há mais uma vez a saída de sala de aula. Esta mudança de ambiente e a aula prática em que os livros e carteiras ficam de lado são  suficientes para imprimir uma forte  imagem no cérebro e perpetuá-la na memória permanente.
Ainda  é importante ressaltar que não pode ser uma aula criada de última hora sem preparo e sem continuidade. É um trabalho coletivo que exige planejamento e continuidade; entretanto, neste momento tão tecnológico que vivemos, esta volta às origens e ao método tradicional tem o poder de inovar e surpreender trazendo resultados eficazes. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pedras, adjetivos e solidariedade


Sísifo, na mitologia grega, foi condenado  a rolar uma pedra enorme e pesada até o topo de uma montanha, porém, uma vez levada ao topo, a pedra rolava montanha abaixo, tornando vão todo o esforço de Sísifo que era obrigado a recomeçar sua empreitada novamente.
Lembro-me deste mito,a toda vez que me  perguntam como consigo ensinar a mesma matéria dia após dia sem me cansar. Nesses momentos, fico imaginando se a pessoa vê os professores  como Sísifo que todo dia leva a pedra ao topo e recomeça a tarefa novamente pela manhã exatamente da mesma maneira.
Na verdade, rotina é algo que não existe em nossa profissão pois cada grupo é totalmente diferente do outro em seus gostos, dificuldades e visão frente à vida.
Hoje, por exemplo, eu teria que ensinar adjetivos e, ao preparar minha aula, busquei uma maneira diferente de trabalhar o vocabulário e, ao mesmo tempo, passar a noção de valores e solidariedade.
Após ter trabalhado o vocabulário da forma apresentada pelo livro, acessei na internet o blog WORD ROCKS ( http://www.wordrocks.net/ ) e juntamente com os alunos exploramos o  projeto e os objetivos desta divertida,  porém séria proposta. Este projeto lançado na Califórnia objetiva distribuir pedras com inscrições positivas aleatoriamente pelos lugares onde passamos. Espera-se que a pedra certa, com a mensagem certa chegue às mãos da pessoa certa na hora mais apropriada. Funciona como uma mensagem na garrafa.
Propus aos meus alunos que fizéssemos parte deste projeto. Meus adolescentes reagiram com um muxoxo tipo “Aula de Artes agora??”  “Pintar pedras??”Entretanto, num segundo começaram a ficar tão entusiasmados com o projeto que pediram se poderiam pintar mais pedras. A classe ficou alegre e num clima de harmonia delicioso.
Terminada a aula, eles  saíram tão entusiasmados que dois deles deixaram na sala de aula os bens mais preciosos para um adolescente: I-pads e I phones. Quando um adolescente chega a esquecer seus pertences mais valiosos é porque foi realmente encantado.
Senti-me vitoriosa, pois ensinei os adjetivos e ainda trabalhei a importância da solidariedade.  Cada um de nós pode fazer algo para melhorar o mundo  e não deveríamos fugir desta responsabilidade social.
Como vocês podem ver, um dia é sempre diferente do outro. Meus alunos vieram aprender inglês, tiveram uma aula relaxante de artes  e  tornaram-se conscientes sobre como um simples ato pode mudar uma vida. Definitivamente, faço muito mais que subir com uma rocha pesada todos os dias para deixá-la descer novamente no final do dia! Temos a liberdade de escolha, por isso podemos cuidar dos afazeres cotidianos sendo criativos mesmo na monotonia. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Medicamento para desobediência?


Recentemente, o jornal A Tribuna, publicou uma matéria – alerta sobre o excesso de uso de Ritalina. O artigo mencionado intitula o medicamento como “A droga da obediência”. Sem dúvida alguma, algumas crianças e adolescentes são efetivamente beneficiados pelo uso do citado medicamento pois ele atua propiciando um aumento na concentração para os que sofrem de TDAH. Porém  apesar da eficiência comprovada, cada caso precisa ser observado com cuidado.
 Certa vez, Içami Tiba, explicou durante uma palestra que, antigamente, na hora das refeições, os pais comiam o peito do frango e os filhos alimentavam-se com o restante. Os pais da geração posterior  inverteram essa ordem resultando em filhos que comem o peito de frango sem se dar conta do grande privilégio concedido por seus pais que permanecem com a carcaça e as asas desde a infância. Este processo, ainda segundo o psicólogo acima mencionado, educou uma geração que, além de não valorizar o que recebe, ainda é avesso a regras e limites em geral. Além disso, formou-se uma geração sem parâmetros para educar.
Numa abordagem semelhante, a psicanalista e escritora Márcia Neder expõe, em seu livro Déspotas Mirins, esta inversão de valores em que a criança tomou para si a autoridade dos pais e estes estão como reféns sem saber como sair dessa situação.
Em suma, a prescrição do medicamento parece ser um paliativo para um problema muito sério que  é a falta de educação e respeito ao próximo e, consequente, dificuldade em lidar com frustrações.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Concentração - Parte 2


Por que é tão difícil manter a concentração? Será em virtude da tecnologia?
Segundo o psicólogo Gary Marcus da Universidade de Nova York, “para nosso ancestrais, o tipo de memória  que queremos ter agora, não era necessária.” Nosso cérebro foi moldado e treinado para ver tudo o que está a sua volta analisando os perigos em geral e não um ponto estático. Somente neste momento de nossa evolução, temos o conforto de não precisar mais dessa capacidade de visualização geral e de busca de recompensas imediatas. Porém, após milhares de anos sobrevivendo com a programação reptiliana, torna-se difícil mudá-la sem esforço.
Somos capazes de  acionar nosso neocórtex para cumprir tarefas como focar na leitura de um livro ou tomar  uma decisão a longo prazo; entretanto, precisamos lutar contra a parte mais primitiva do nosso ser. Por exemplo, algumas vezes, embora a educação alimentar nos ensine a fugir das frituras, a necessidade de buscar prazer rapidamente e saciar este desejo impera e ingerimos o chocolate ou a fritura. Da mesma forma, o que é mais atraente e prazeroso: sapear pelas redes sociais em busca da novidade ou estudar para a prova?
Fazer a escolha mais apropriada e racional exige uma luta contra nosso instinto primordial e, também, muito treino.
Por isso, recomendo aos pais e professores que ajudem seus filhos nesta tarefa de seleção e resistência aos instintos. Há hora para tudo e cabe aos pais determinar esses limites. Seguindo a mesma teoria da história da humanidade, não é por acaso   que o ser humano é o animal que continua dependente de seus pais por mais tempo. As crianças e adolescentes precisam dos pais por perto delimitando, instruindo e premiando. Mãos à obra.


Um oferecimento:








sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Concentração - Parte 1


Televisão, Facebook, Twitter, Mensagens de texto, vídeo games: tudo isso é muito mais interessante que estudar ou ler um livro. Porém, nem tudo está perdido, segundo psicólogos e neurocientistas, é possível desenvolver a concentração.
Segundo especialistas em meditação, nosso cérebro normalmente  mantêm-se em uma frequência muito alta para lidar com toda a gama de informações recebidas, então o primeiro passo é baixar esse fluxo de pensamentos. Há várias técnicas de meditação, mas o mais simples e fácil de fazer é prestar atenção na respiração de modo a esvaziar o cérebro.
A habilidade de se concentrar varia de pessoa para pessoa, mas, assim como habilidades podem ser treinadas, melhoradas ou ampliadas, da mesma forma, a concentração pode ser trabalhada.
Outro fator que afeta diretamente a atenção é a emoção. A neurociência afirma que é um processo de escolha do que é importante, uma vez que, embora  o lobo frontal seja responsável pelo comportamento e pela tomada de decisões, todo o sistema sensorial está envolvido, segundo Ivan Hideyo Okamoto, da Universidade Federal de São Paulo. Nosso sistema límbico, que comanda as emoções, sempre favorece os elementos que despertam sensações intensas.
Parece impossível vencer esta habilidade nata para a desconcentração?
Nem tanto, segundo David Schlesinger, neurocientista do hospital Albert Einstein, a plasticidade do cérebro, ou melhor, dizendo, a capacidade dos neurônios de se redistribuir de acordo com a necessidade e o treino, pode ser trabalhada da mesma forma que exercitamos os músculos tornando-os mais fortes.
Portanto, treine a concentração diariamente quando estiver fazendo tarefas de que não gosta e respire mais calmamente, prestando atenção ao movimento de saída e entrada do ar. É como ir para a academia todo dia, é mais difícil no começo, mas depois começa a fazer parte do nosso dia-a-dia.

Um oferecimento especial de;

           

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Cenouras



Hora do almoço, todos na mesa, digo para meu filho: - Come cenoura. É bom para os olhos! Imediatamente, ele retruca: - MITO!
            Tomei consciência que mais uma vez repeti a frase tantas vezes ouvida na infância. Assim, todos nós, vez ou outra, repetimos expressões ou atitudes simplesmente por terem sido vivenciadas exaustivamente num processo de programação contínua. Esta programação é tão eficaz  que sequer a questionamos.
Hoje, por exemplo,num laboratório de análises clínicas, ouvi uma mãe dizendo para o filho que o exame de sangue não doeria nada. Certamente, ela ouviu esta frase incontáveis vezes durante a infância e a repetiu impensadamente , mas automaticamente.Entretanto, não é aconselhável mentir para as crianças com falsas promessas ou premissas.
            A inverdade leva à quebra da confiança. Melhor, dizer a verdade, afirmando que de fato doerá um pouco, mas passará logo. Ajuda bastante, ver os pais fazendo exames ou tomando vacinas e,também, é importante explicar o porquê desses procedimentos.
Como podemos observar, somos programados na infância pelo que ouvimos, então precisamos estar em constante estado de alerta para programar nossos filhos de maneira apropriada, pois estas marcas ficarão no inconsciente para sempre.
E as cenouras? Mito ou verdade? Bem,pelo sim, pelo não, COMA-AS!


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Carta para uma filha





Filhinha,
Antes de você ir morar sozinha, preciso revelar alguns segredos. Espero que o susto dessas revelações não te deixe num estado catatônico e impossibilitada de continuar seus projetos.
Bem, lá vou eu, respirei profundamente para encher-me de coragem e revelo que:
  1. a comida não se prolifera no armário. Você tem que se deslocar ao supermercado e comprar.
  2. As compras não voam das sacolas para as prateleiras. Você terá que retirar das sacolas e guardar no armário,
  3. As refeições não se materializam na mesa. Faça-as.
  4. Agora, o mais incrível de tudo: as toalhas não voltam caminhando para o banheiro. E,  mais surpreendente ainda, as roupas não retornam limpas e passadas para as gavetas e armários. Você terá que se dignar a recolhê-las e providenciar a lavagem.
  5. Os copos, pratos e talheres permanecem sujos na pia mesmo após terem saído do armário e permanecerem na pia por vários dias.
  6. E, agora, a pior de todas as revelações – uma verdadeira Epifania – meia-calça também precisa ser lavada.   
Bem, espero que o terror dessas verdades não te traumatize. Como você é uma pessoa alfabetizada, culta e escoteira, acho que será capaz de superar a decepção, causada pelo fim desses mistérios. Seja forte especialmente quando perceber que os meus sapatos, bolsas, roupas e acessórios em geral não estão no quarto ao lado. Ah, e também, não adiantará ligar com  o famoso “Quer vir me buscar?”
Perdoe-me se te protegi demais e escondi esta dura realidade de você, mas seja bem-vinda ao mundo dos adultos!
PS Mães também precisam de colo, às vezes!
Anna

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Mais ou menos


Certa vez assisti uma palestra com o Dr. Roberto Shinyashiki e ele afirmou que seria bom para nossa saúde e nosso bem-estar se toda noite ao deitar tivéssemos a certeza que Deus nos abençoaria e diria “Obrigada, meu filho. Você está fazendo um ótimo trabalho.”A certeza da missão bem cumprida propicia uma boa noite de sono e uma vida mais feliz".
Enquanto escrevo este texto, voltam à minha memória umas palavras que os lobinhos – ramo escoteiro- sempre repetem: MELHOR MELHOR MELHOR. Por que esta busca pelo melhor?
Concordo com o Dr Roberto, não há nada mais compensador que a satisfação que advém de ter cumprido uma missão. Por isso, faço um alerta para os professores e líderes: ”Não  se deixem contaminar pela política do mais ou menos.”
Saber o conteúdo é pré-requisito necessário para quem  se propõe a ensinar, todavia, faz-se necessário ir mais além: ter em mente os objetivos a longo e curto prazo e planejar cada aula buscando atingi-los. Dá trabalho? Toma tempo? Sim e muito, mas é o ônus da profissão escolhida. Nada mais reconfortante que terminar uma aula com a convicção de ter acrescentado algo à vida daquelas pessoas.
Existe uma frase circulando na internet que  preconiza que ninguém deve sair do nosso lado sem ter aprendido algo novo. Imagine, então, se esta pessoa for um professor. Acho que a responsabilidade é dobrada.
Como facilitador da aprendizagem, é preciso, antes da aula, parar e refletir para escolher a melhor técnica de ajudar o aluno a trilhar este caminho. Não basta passar o conteúdo exigido pelo MEC, há experiências de vida a compartilhar.
Uma aula bem preparada evita a indisciplina, é  motivadora e propulsora de novas ideias. Certo dia, um colega perguntou para seus alunos se eles não estavam cansados de entregar redações medíocres. Assim, também proponho: Vamos sair dessas aulas mais ou menos. Chega de mais ou menos na hora, mais ou menos vestido, mais ou menos cumprido, mais ou menos ensinado ou mais ou menos vivido. Respeite o seu tempo e o do seu aluno. Faça a sua parte, chega da política do mais ou menos!




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

EAD - educação à distância


Super na moda e aparentemente a solução para quem não tem tempo disponível, Educação à Distância ou, simplesmente, EAD tem sido a escolha para muitos profissionais que buscam o aprimoramento. Porém, a dúvida paira no ar: este tipo de ensino funciona mesmo?
Há seis anos atrás, matriculei-me numa pós  semipresencial pelos motivos que a maioria das pessoas faz esta escolha:Tempo. Eu tinha dois filhos pequenos, trabalhava muito, mas sonhava com esta pós há muito tempo. Porém, esse esquema de passar o sábado todo na universidade ou frequentá-la duas noites estava fora de cogitação em virtude da tenra idade de meus filhos. Minha escolha foi acertada, pois  eu tinha aulas uma vez por mês aos sábados e tinha uma colega de turma em quem podia realmente confiar. Foi uma ótima experiência e percebi que muitos desistiram pelo meio do caminho ao descobrir que  não existe mágica. O segredo está em sentar e dedicar várias horas semanais ao estudos. Há muito o que ler, redigir e pesquisar, mas é para isso que você se propõe a fazer uma pós, não é?
Acredito no sistema EAD, pois além de economizar o tempo de percurso até a faculdade, há a vantagem da flexibilidade de horário e o valor do investimento é bem mais acessível. Com esta experiência positiva, resolvi iniciar outra pós, mas, desta vez, só digital. Toda a plataforma é via internet, inclusive   as avaliações e a entrega do artigo científico.
Algumas pessoas questionam o tipo de profissional formado nesta modalidade, porém eu questiono se estar matriculado num curso presencial assegura a presença e a qualidade do ensino.
Acredito que  nada substitui a experiência da vida no campus em termos de aprendizado e, mesmo no quesito sociabilização, por isso não aconselho para aqueles que nunca fizeram uma faculdade e ainda são jovens; todavia, para os mais velhos ou para quem busca um segundo curso, é uma opção que deve ser considerada.
Como já disse anteriormente, não há passe de mágica. O sucesso nesse tipo de curso exige disciplina e curiosidade. A pessoa tem que ser metódica e organizada para cumprir prazos e traçar metas, caso contrário, não conseguirá cumprir os prazos. Antes de matricular-se, avalie sua rotina diária e estime se realmente terá tempo para dedicar-se a esta empreitada.Outro ponto  crucial é conhecer o seu estilo de aprendizado e elaborar um planejamento para os estudos.Acredito que a pessoa curiosa e com vontade de aprender, sempre encontra meios de atingir seus objetivos, não esmoreça.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Meu filho cresceu.E agora?


Quando meu filho era criança, ele ganhou dos padrinhos um boneco do Incrível Hulk que aumentava consideravelmente de tamanho quando imerso por muito tempo em água. Pois pasmem, algum processo biológico/químico aconteceu e o meu filho cresceu enquanto fazia aula de surf. Deve ter sido efeito da água salgada..só pode!!! Deixei-o como sempre faço sob a supervisão da Escola de Surf  e fui caminhar pela orla da praia. Ao retornar, duas horas depois, vejo, ainda há certa distância que os alunos encontravam-se em uma roda ouvindo as explicações e comentários do professor, entretanto fui tomada por um profundo  choque, ao verificar que meu filho era um HOMEM. Ainda, naquele estado de descrença, perguntei a uma amiga se aquele homem de lycra verde e bermuda preta com verde era meu filho e, ela, rindo, respondeu-me afirmativamente. Parei ainda embasbacada e fiquei observando aquele homem vindo em minha direção e pensei:”Meu Deus! Como ele cresceu em duas horas?”
Assim, acontece, um dia minha filha estava no meu colo, no outro já usava meus sapatos, planejava a festa de quinze anos e escolhia a profissão que iria seguir.
Ainda estou na dúvida entre  processar os responsáveis pela escola por deixarem meu filho sofrer esse processo químico de transformação,   reclamar com Deus por permitir que o tempo passe tão rápido ou chorar..rs..
Hoje, novamente saindo da praia com ele e mais alguns amigos, recordamos da época em que todos brincávamos na areia fofa com baldinhos e pazinhas.
As horas voam e com elas as crianças crescem – nem vou dizer que envelhecemos, prefiro pular esta parte e abster-me deste tipo de comentário... rs- porém, restam-nos as boas lembranças e histórias para contar.
O importante é viver e aproveitar os momentos ao lado dos filhos enquanto podemos, para depois, com alegria e orgulho, deixá-los partir confiantes pois tiveram uma boa base. Boa viagem, meus filhos!



domingo, 30 de setembro de 2012

Pense Bem

Diário do Litoral


Foi com grande alegria que recebi esta publicação. Obrigada! Sempre gostei muito de estudar e é muito bom compartilhar experiências!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cromoterapia e dificuldades de aprendizagem


Ao assistir uma palestra sobre terapias holísticas e o campo energético humano com Janaina Rosa, foi impossível não pensar em como essas terapias poderiam ajudar meus queridos alunos com TDAH e outras dificuldades ou distúrbios de aprendizagem.
A palestrante  dissertou sobre diversas terapias e ao ser perguntada sobre as dificuldades de aprendizagem, ela me explicou que, nesses casos por mim mencionados, pode haver um desequilíbrio de energia  no cérebro e é possível equilibrar essa energia de forma a amenizar ou  curar as dificuldades ou distúrbios de aprendizagem.
Empolgada com esta possibilidade, voltei a ler as anotações feitas durante um curso de seis meses que fiz sobre cromoterapia e comecei a alinhavar algumas ideias. A cor violeta, mistura de azul com vermelho, alia a energia do vermelho, cor energizante e estimulante, à energia do azul considerado  um tom calmante, pacificador e neutralizante de energia  negativa. Ainda segundo a cromoterapia, o tom violeta é capaz de controlar a fome excessiva, os batimentos cardíacos, alivia a enxaqueca e estimula a parte superior do cérebro. Vale salientar,  que  em muitos  portadores de TDAH foi comprovada uma alteração nessa mesma área do cérebro, além da parte frontal.
Há outras qualidades atribuídas ao violeta como  a diminuição da  irritabilidade,  o aumento do autocontrole e da autoestima- tão afetada pelo portador de dificuldades e distúrbios de aprendizagem.
A recomendação dos terapeutas é  que  a utilização desse tom é muito útil em ambientes onde se requer a concentração, ou seja, exatamente o que se requer do aluno. Gostei da explicação da Janaina, ao dizer que a mistura do rosa = amor com o azul é o equilíbrio com amor.E esta é justamente a minha proposta: que os professores  não rotulem ou sentenciem os alunos, mas procurem trabalhar juntos e fazer a diferença na vida deles.Talvez, assim como os hospitais estão trocando o tom branco pelo verde, cor cuja vibração proporciona saúde física com propriedades anti-inflamatórias, anti-infecciosas e bactericidas dentre outros benefícios, talvez, esteja na hora de replanejar a cor das salas de aula e de estudos.


Um oferecimento:



        

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mundo da lua


“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou um cientista“
Eu vivo sempre no mundo da lua

O meu papo é futurista é lunático”
Quem já não teve um aluno que vive sempre no mundo da lua. O professor acabou de dar uma informação e o aluno levanta a mão e pergunta exatamente a mesma coisa. Risada geral da classe e o rosto surpreso do aluno que não entende o motivo da risada pois sua pergunta era séria, porém, ou inoportuna ou exatamente após a explicação do professor.
Por outro lado,  outros assuntos mais diversos atraem tanto a atenção de certos alunos que  eles são capazes de dissertar sobre o assunto ininterruptamente.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador e romântico”
Você conhece  algum artista que seja prático e cumpra prazos? Quanto mais criativo, mais sonhador. Por este motivo, os povos antigos atribuem a inspiração às deusas. Os gênios ou artistas parecem estar em outro mundo enquanto criam. As ideias aprecem ter sido trazidas de outra dimensão.
“Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo pro infinito”
A rotina parece aniquilar a criatividade. O aluno não consegue manter-se num mundo parado e calmo, então uma fuga surge rapidamente. É como se um interruptor fosse ligado ou desligado sem  controle. Essas pessoas têm uma criatividade capaz de criar histórias emocionantes e cativantes.
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato’
Além disso, o cérebro parece demandar doses de  adrenalina que podem vir realmente por intermédio de uma aventura ou, mais perigosamente ainda pelo uso de drogas. Algumas drogas parecem ter um efeito que bloqueia esses devaneios permitindo ao cérebro descansar um pouco. Na verdade, o cérebro não consegue filtrar os estímulos e a pessoa sente -se  metralhada por mil informações simultaneamente sem conseguir selecionar ou priorizar itens. Algumas drogas, à princípio, ajudam a focar mais ou a relaxar. Por isso,precisamos ter cuidado e atenção. A pessoa com TDAH vai procurar meios para conseguir a concentração necessária e, infelizmente, pode ser nas drogas.
‘Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente, venha que será um barato
Pegar carona nessa cauda de cometa
Ver a Via Láctea, estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar pra casa no nosso lindo balão azul’
Muito inteligentes e criativos podem ser grandes profissionais e companheiros divertidíssimos desde que consigam superar as dificuldades e manter a auto-estima que, normalmente acaba abalada, sempre em alta. O portador de TDAH precisa conhecer-se bem e estar cercado de pessoas que possam ajudá-los a encontrar o foco. Não marginalize, coopere.
*Música Balão Mágico para ilustrar e tornar mais fácil a compreensão da mente do TDAH.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Corrupção é novidade?


Em tempo de lava-jato e escândalos políticos,  eu não poderia deixar de mencionar um fato real que faz parte da nossa história da Educação e que mostra que a corrupção é história muito antiga entre nós.
No século XVIII, com o movimento Iluminista, houve uma série de transformações na visão que se tinha de educação. O Marquês de Pombal, com a Reforma Pombalina, buscava inserir Portugal neste movimento de modo a alcançar um maior nível de desenvolvimento e progresso; entretanto, sabe-se que não adianta criar leis, toda mudança tem que vir de discussões e leituras críticas ou estará fadada ao fracasso.
 Claro que tem o mérito de ter sido  a primeira grande reforma educacional criando, inclusive as escolas públicas no Brasil,porém, vejam se esta história soa familiar: de modo a propiciar a educação primária gratuita para todos os cidadãos foi criado o imposto chamado de Subsídio Literário. Porém, apesar do imposto, pouquíssimas escolas públicas foram abertas e somente a elite continuou a estudar, pois somente os mais abastados   tinham condições de ir para os grandes centros ou para a Europa.
Voltando ao Subsídio criado, o problema não foi a arrecadação nem insuficiência monetária. A questão, pasmem, foi desvio de verbas. Portanto, não evoluímos nada: as mudanças continuam a ocorrer forçosamente por criação de leis enfiadas goela abaixo sem estudo ou conscientização e as verbas continuam a sofrer desvios de rota. Quanta novidade eu postei hoje, não? Nada de novo, mas fica a certeza de que precisamos mudar desde as raízes. Vamos votar conscientemente sempre e ficar alerta.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Síndrome de Supermãe

Ao ler o artigo de Thaís Lyra na AT Revista, lembrei-me da história contada por um casal amigo.  A matéria em questão começa com o seguinte parágrafo:
               “Para boa convivência social, todo cidadão segue regras e normas. Algumas, para funcionar, existem em forma de leis. Outras dependem exclusivamente da consciência individual. Bom seria se esses dois elementos andassem de mãos dadas para o exercício pleno de cidadania.
                Infelizmente, para algumas pessoas, nenhuma das duas parece existir. Sobram comportamentos inadequados e impensáveis, que tomam conta da nossa sociedade.”

            Um casal amigo desabafou comigo a indignação perante a ligação da coordenadora da escola do filho de 16 anos, pois ela  ligou para comunicar que o aluno foi retirado de sala e estava assinando uma advertência por ter saído de sala sem o consentimento do professor. Os pais alegavam que o menino estava com necessidade de ir ao banheiro e o professor havia se ausentado.
Expliquei que, na realidade, o menino deliberadamente desrespeitou a norma da escola que determina que ninguém pode sair da sala de aula sem autorização. Na verdade, os adolescentes estão sempre testando seus limites, tentando liderar e ser “engraçadinhos” e “populares”  perante o grupo. Caso a escola, não tomasse uma providência, os outros alunos passariam a imitar a mesma conduta. Claro que não é adequado que o professor se ausente de sala, porém, aos 16 anos, os alunos são capazes de aguardar alguns minutos ate que o professor retorne.
Os pais precisam vencer o instinto de proteção e evitar passar  a mão na cabeça dos filhos a cada delito que eles cometem. A consistência de conduta  é importantíssima, portanto, um delito leva a uma conseqüência e esta  deve ser enfrentada.
Delito parece um vocábulo pesado, afinal o menino  só foi ao banheiro. Mas, não é, trata-se como afirmou Thaís Lyra de um comportamento inadequado pois uma norma da escola foi infringida. Uma postura Ética, bem como, cidadã tem que ser exigida dos jovens.
Vencer este instinto de proteção à prole é uma atitude difícil de ser tomada, mas fará toda a diferença em longo prazo.
Certa vez, recebi em minha caixa de emails, a comunicação de que meu filho não fizera a lição de casa. Ao voltar do trabalho, adentrei minha casa FURIOSA. Sim, mães também têm ataques de fúria. Falei do email, expliquei pela enésima vez a importância de fazer as lições e avisei que,  a partir do próximo email, cada falta de lição corresponderia a uma atitude minha que fui elencando, pausadamente, pois tive muito tempo para pensar em todos os cortes às atividades lúdicas que eu poderia fazer.
Mais tarde, meu filho procurou-me para desculpar-se e justificar que os professores passam muitos exercícios para casa e ele, às vezes, não consegue dar conta de todas as tarefas. Meu lado mãe, gostou da humildade em reconhecer o erro, porém sentiu vontade de entrar em contato com a escola para conversar sobre o excesso de tarefas. Todavia, observei que ele teve tempo para  surfar na Net, assistir televisão e jogar seus jogos favoritos. Por isso, embora até saiba que alguns professores, às vezes, exageram, não tomei tal atitude. Meu filho precisa aprender a trabalhar com prazo curto, a priorizar tarefas, organizar o tempo  e assumir as conseqüências de seus atos. Controlar o instinto materno não é fácil, mas necessário, senão corremos o risco de superar a SUPERMÃE criada pelo Ziraldo!!!
Criação  de Ziraldo





sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Contribuição para um mundo melhor


Certa vez, ouvi numa palestra que, quanto mais evoluída espiritualmente uma pessoa é , maior é o engajamento em  projetos  sociais e comunitários pois a consciência humana é ampliada.Na época, eu tinha duas crianças muito pequenas e ainda trabalhava, por isso eu achava que não tinha tempo para mais nada. De fato, crianças pequenas nos tomam muito tempo, porém hoje  acho que um pouquinho de  boa vontade pode mudar o mundo, pelo menos um pequeno círculo ao nosso redor.
Sempre ouvi falar que se uma pessoa muda, o  círculo a sua volta também sofre mudanças e hoje em dia constatei esta verdade. Hoje vejo meus filhos tão engajados em ações sociais como eu mesma e o mais interessante é que, às vezes, ainda me mandam cuidar dos meus próprios projetos porque os deles estão ótimos! Bem, mal criação à parte, o exemplo é o melhor instrumento  no processo ensino- aprendizagem.
Içami Tiba afirma que criança que se  sente parte integrante do grupo familiar, ou seja, que visualiza seu papel importante dentro do núcleo familiar tem menor probabilidade de envolver-se em drogas. Saber o seu papel significa ter suas obrigações e responsabilidades em relação à família. Por isso, é importante que a criança tenha suas tarefas dentro do lar: fazer a cama, comprar  certas coisas, colocar a mesa, cuidar do animal de estimação, enfim deveres  que o farão sentir-se parte da engrenagem.
Acrescento que contribuir com projetos sociais também ajuda a desenvolver  cidadãos que serão responsáveis pelo meio ambiente e pela comunidade. As escolas têm feito um ótimo trabalho em relação ao meio ambiente, mas podemos corroborar  esse trabalho fazendo nossa parte em casa como separar o lixo, controlar o uso da água e economizar energia.
Alguns projetos simples como o Word Rocks  (visite: http://www.wordrocks.net/) ou a Ação do  Coração também unem a família e ajudam a criar laços, além de  desenvolver a consciência de que o mundo é muito maior que a nossa família, nossa cidade ou nosso país.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Perda nossa de cada dia





Início do ano letivo, reunião da escola, entrega de material, compra de uniforme, lanchera e mala. Na cabeça da mãe, passa, como num filme, um milhão de detalhes para resolver. O cenário  mental é quase dantesco: a  mochila tem que ser com rodinhas – para não prejudicar a coluna, o lanche tem que ser  saudável – conforme determina a nutricionista, o material todo etiquetado e encapado, enfim, uma mãe perdida entre tantos papéis com tipos e padronagens diferentes e um medo imenso do que a espera: deixar o filho na escola. Medo e ansiedade ancoram no coração das mães.
Chegada na escola, com a imensa sacola de material no ombro, o coração pesado com saudade antecipada  e a curiosidade aguçada. Neste dia, a primeira reunião com a professora, ou melhor com aquela que irá levar seus filhos para um outro lugar, ou melhor dizendo um outro mundo   onde a mãe não faz parte, pode até visitar, mas não pode e não deve permanecer. Este fato fere com atrocidade  um coração de mãe porque este momento de deixar o filho na escola é um segundo parto, muito mais difícil que o físico pois laços invisíveis parecem desfazer-se.
Enrijecida com receio de que o filho sofra e, ao mesmo tempo, temendo que o filho se encante demais com aquela que não é TIA, mas é chamada e será amada como tal, a mãe leva o filho pela mão até sua sala. Ao deparar-se com a mulher que, daquele momento em diante será considerada a mais inteligente das mulheres e sem dúvida, emprestando o slogan do comercial de sutiã, a primeira professora a gente nunca esquece, a mãe hesita e  torna-se difícil dizer qual sofre mais :aquela mãe cujo filho  se despede e se entrega às novas aventuras com galhardia ou aquela   cujo filho, sentindo a hesitação da mãe, agarra-se tentando retardar a separação.
Todos nós sofremos perdas e cortes dolorosos, mas, assim como a árvore não morre ao ser podada, ao contrário, brota com mais vigor, o ser humano é capaz de  se renovar a cada novo ciclo. As árvores são símbolos do ser humano e do universo em suas vidas cíclicas: queda de folhas, brotos novos, flores, frutos, sementes, nova árvore, novo broto e mais um ciclo de vida com todos os mistérios da vida, morte, alegria e dor que se alternam na existência humana.
Ao sair da escola, de mãos vazias – pois o filho ficou na escola - e livre do peso da sacola com  material escolar, observe as árvores do caminho. Elas também têm muito a ensinar!






 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Briga entre irmãos


Ao ver a imagem acima no Facebook, lembrei-me que as pesquisas atuais levam à conclusão que  o modelo de núcleo familiar tende a ser menor no futuro, pois a grande maioria das pessoas já está optando por ter apenas um filho. Com esta nova configuração familiar, recomeçamos a discussão sobre ser filho único e suas consequências;entretanto, o assunto que vou discutir hoje é o oposto: a briga entre irmãos. Com esta nova estrutura familiar este problema tende a deixar de existir.
Uma amiga querida, que foi filha única, fez a opção por ter dois filhos e sempre costuma relatar como ficava surpresa com os filhos brigando pois, além de ser uma situação completamente inusitada para ela, ainda tinha aquele sonho de que eles fossem companheiros.
Antes de ter meus próprios filhos, dividi o escritório com uma amiga cujos filhos adolescentes disputavam o telefone sem fio e isto gerava uma briga acirrada na casa.Para resolver a questão, minha amiga levava para o trabalho o aparelho dentro da bolsa de forma a tentar evitar as brigas. Infelizmente, sempre em vão.
Não menos prosaico, na casa de outra amiga, eles brigavam pelas batatas fritas. Cada fatia frita  era contada e tinha que ser dividida igualmente entre os três sem, contudo, resolver a questão, porque um deles sempre conseguia roubar uma batata do prato do outro enquanto ele se distraía. Bem, eles cresceram? Sim e não brigam mais pelas batatas, porém brigam por fotos nos porta-retratos. Isto terá fim???
Eu, particularmente, enfrentei várias batalhas em casa. Se, por um lado, enquanto crianças, eles não disputavam os brinquedos pois são de sexos diferentes, por outro lado, cresceram e disputaram outras coisas.
Com a idade, começaram a brigar pelo canal da televisão da sala de TV, antes sala de brinquedos. Resolvi esta questão, colocando aparelhos nos quartos. Pensam que comecei a ter paz em casa? Logo, arranjaram outro motivo de disputa: o Computador. Bem, providenciei outro computador, na tentativa de conseguir trabalhar em PAZ. Ledo engano. Eles continuam arrumando encrenca por qualquer coisa por mais banal que possa parecer.
Segundo especialistas, as brigas entre irmãos fazem parte do aprendizado. Desta forma, eles aprendem a respeitar o outro, a fazer valer seus direitos e opiniões e a acatar a posição do outro. Realmente, partilhar  e dividir espaços não é uma tarefa fácil. Hoje em dia, eles conseguem brigar até pelas redes sociais!!!!!
Uma amiga psicóloga aconselha aos pais não se intrometerem nas disputas, porque nem sempre conseguirão ser imparciais e impedem que as crianças aprendam a resolver conflitos.
Enlouquecedor para os pais, mas de certa forma até engraçado em algumas situações, as brigas tendem a diminuir com o passar dos anos. Espero!!!Meu objetivo com esta postagem é que você, querido leitor, sinta-se absolutamente NORMAL.