sábado, 30 de junho de 2012

A Educação nossa de cada dia!


Ao entrar no elevador, olho para as pessoas e cumprimento com um sorriso e um bom dia. Um responde timidamente entre dentes, como definiria minha mãe, e os outros nem respondem. Porém, não me dou por vencida. Todo dia, eu os encontro no mesmo horário no elevador e continuo  a minha rotina de cumprimentá-los.
Comentando este fato com amigas na academia, elas disseram que não insistem mais, pois quando enfrentam tais situações fazem como os outros e passam a não cumprimentar também.
Esta atitude me parece aquela lei do “olho por olho e dente por dente” do Código de Hamurabi; entretanto, não me permito desperdiçar os dias e horas que minha mãe dedicou em sua vida para que eu fosse uma pessoa educada. E, se eu me deixasse levar deixando de cumprimentar as pessoas, mesmo  meu cumprimento sendo ignorado,  estaria igualando-me a eles.Afinal, quem tem educação tem que usar.
Não desista, pelo contrário, insista, a boa educação tem que ser mais forte. Faça a sua parte! O Bem tem que prevalecer.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Programas de meninas....programas de meninos


Mãe  e filha num dia, mãe e filho em outro dia, só papai e filhos ou dia da família. Esse esquema pode dar certo?Acertar a agenda não é tarefa fácil, mas é importante reservar momentos para a família como um todo, mas também, separadamente. Meninas gostam de certos tipos de programa, meninos de outros e a família toda faz concessões para se encontrar.
Meninas adoram um shopping Center  e, nesses momentos, conversam melhor e partilham seus problemas e curtições.
 Meninos adoram esportes, atividades físicas em geral e um lanchinho diferente. Steve Biddulph, in O Segredo das crianças Felizes, sugere que os pais devem programar dias especiais para  fazer coisas com os filhos pois estes momentos permitirão a aproximação entre eles.Para ser eficaz, é importante que o pai  ou a mãe sinta-se confortável em fazer o que propôs e não espere grandes resultados,uma vez que o objetivo principal é a convivência.´
Constantemente, as pessoas afirmam que não têm tempo para interagir com os filhos, pois trabalham muito.Porém, tenha em mente que o ponto  vital é a qualidade do tempo compartilhado.  Vinte  minutos de atenção total à criança são  muito mais proveitosos e marcantes que um dia inteiro com reclamações e demonstrações de tédio ou irritação. Às vezes, vejo mães que não trabalham fora de casa e estão sempre nervosas e impacientes ao lidar com seus filhos. Enquanto outras mães, dispendem menos tempo com seus filhos, mas a qualidade desses encontros faz toda a diferença. Como já disse em uma postagem anterior sobre O Poder do Agora, esteja presente por inteiro no momento  que está vivenciando e o depois, deixe pra depois..a lista de coisas a fazer nunca termina, não é verdade?
Ser democrático ao escolher  as atividades é a primeira etapa do processo, uma vez que uma ansiedade boa começará a permear o ânimo de toda a família.
Seria imprudente de minha parte sugerir atividades pois as peculiaridades e características individuais devem ser consideradas e respeitadas. Entretanto, posso exemplificar programas realizados com minha família:
·        Encenar pequenas peças em família;
·        Pintar quadros ou paredes;
·        Ir a parques temáticos;
·        Andar de bicicleta;
·        Surfar ou praticar outras modalidades esportivas;
·        Visitar museus interativos como o Cata-vento em São Paulo – capital;
·        Fazer trilhas.

Enquanto listava os programas feitos em família, pensei que poderíamos fazer uma grande lista de sugestões.  Vamos aumentar a lista acima? Aguardo suas ideias. O céu é o limite! 

domingo, 24 de junho de 2012

Telespectadores da Vida


Algumas pessoas parecem preferir viver como telespectadores da vida. Às vezes, chegam ao cúmulo de ficar até na janela efetivamente vendo a vida passar. Hoje em dia, com as redes sociais, o trabalho ficou ainda mais fácil. Passeiam pelas páginas alheias apenas  olhando, sem sequer se dar ao luxo de comentar, publicar ou curtir alguma coisa. Por outro lado, estão sempre criticando pelas costas. Nada fazem nem tampouco motivam os outros a fazer.
Escrevo esta postagem, para motivá-los a não se deixar levar por essa atitude passiva, nem pelas críticas. Às vezes, passamos a vida esperando pelo reconhecimento e amor dos nossos pais. E, mesmo depois que já faleceram, transferimos esta busca para outras pessoas. Nesta linha, de busca pelo reconhecimento e amor, ao invés de comemorar o sucesso, deixamo-nos levar pelas críticas ou pela rejeição.O perigo desta atitude é que ela pode nos levar à depressão ou inércia.
Faça sua parte e foque nos elogios e pontos positivos. Siga sua intuição verdadeira e honesta.Deixe os telespectadores assistindo TV pelo resto da vida, pois é o que fazem de melhor. Afinal como dizia Madre  Teresa de Calcutá," Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."









quarta-feira, 20 de junho de 2012

Plateau na Educação




Com a experiência de quem ensina inglês há mais de vinte anos, tenho observado que os alunos, ao atingirem certo nível de fluência, normalmente no nível intermediário, ficam por um  período indeterminado sem ascender em termos lingüísticos. Mesmo alunos brilhantes e dedicados têm demonstrado estacionar durante um período. Nesta etapa, o aluno parece acomodar-se e, por mais que o professor faça, o aluno parece não decolar. Costumo dizer que ele atinge um “plateau” e dele parece não sair. Não consigo verificar evolução em nenhuma das quatro habilidades: ouvir, falar, escrever e ler.
Certa vez, eu estava seguindo uma dieta de emagrecimento com um nutrólogo e, num certo período, fiquei estacionada por dois meses sem emagrecer nem um único grama. Após algum tempo, voltei a emagrecer novamente sem nenhuma alteração substancial.. Foi como se meu corpo estivesse se recusando a emagrecer mais.
Assim, também, observo nos alunos, que eles ficam patinando no mesmo nível de conhecimento. Freqüentam  as aulas, obtém notas, mas não se nota a evolução. Entretanto, num clique, todo aquele conhecimento que foi armazenado parece emergir para a superfície e nota-se um grande avanço quase num passe de mágica. De repente, o aluno começa a  comunicar-se usando um vocabulário mais apropriado e sofisticado e redige melhor, enfim começa a utilizar todo aquele conhecimento adquirido durante o plateau.
Os professores que trabalham com alfabetização, percebem que , às vezes, o primeiro semestre se passa e o aluno  não consegue atingir os objetivos traçados; todavia, eles retornam das férias, miraculosamente, lendo. O clique aconteceu.
Estou fazendo estas observações para que os pais e os alunos não se desesperem ao atingir este plateau.  O importante é Insistir e investir. Não desanime,pense que  você continuará a escalada em breve, no momento está apenas armazenando energia – conhecimento –para a viagem.



domingo, 17 de junho de 2012

Escalando paredes ou montanhas?


Quem já não se viu em seus filhos? Não pude conter um sorriso ao ver minha filha escalando os batentes das portas. Eu fui exatamente assim, adorava a adrenalina: escalava batentes, móveis, paredes ou árvores.Eu realmente me divertia fazendo isso enquanto minha mãe morria de preocupação.
Talvez por tudo isso, eu seja tão criativa porque dei asas à imaginação utilizando o próprio corpo. Cresci curtindo os parques temáticos e roteiros em que tivesse contato com a natureza e aventura.
Relembrar a infância nos ajuda a ser mais tolerantes e pacientes com as crianças, pela simples constatação de que também já fomos assim. Lembro-me de quantas broncas levei porque derrubava o copo de suco na mesa. Um dos meus tios (coitado!) era a vítima freqüente nos almoços em família pois o  suco sempre acabava caindo nele.
Alguns pais, em virtude das memórias dolorosas de como foram criados vão para o extremo de nunca ralhar, bater ou castigar seus filhos. Esta atitude pode levar suas crianças a sofrerem de falta de controle.
O oposto também pode  ocorrer, devido às pressões externas, alguns pais acabam estourando  com os filhos já que é difícil irritar-se com o chefe ou o marido..
Por isso, segundo Steve Biddulph, in O segredo das crianças felizes, o ideal é encontrar uma maneira segura de aliviar as tensões, como dar uma caminhada, socar o colchão, conversar com um amigo ou mesmo dedicando um tempo para si mesmo.
Costumo dizer que devemos ser seletivos com as broncas. Escolha as questões realmente importantes para brigar ou punir. Além disso, converse primeiro, controle os gritos, a ironia e a agressividade. Lembre-se da sua  infância, crianças não são adultos em miniatura.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Momentos de briga...


Falando em inteligência emocional, toda e qualquer oportunidade deve ser usada para trabalhar as emoções com as crianças. Sempre que presencio uma cena de briga na TV, aproveito para trabalhar as técnicas de uma discussão saudável.
Segundo psicólogos:
·        Gritar deve ser evitado a todo custo;
·        Pense bem o que vai dizer quando começar a discussão;
·        Algumas vezes, é melhor postergar a discussão para um momento mais oportuno, quando as pessoas estiverem mais tranqüilas;.
·        Manter o foco no assunto, ou seja, não desvirtuar para outros assuntos. Por exemplo, se a questão é o atraso constante aos compromissos, não discutir o valor das contas telefônicas;
·        Pedir desculpas quando estiver errado;
·        Evite usar os advérbios SEMPRE  e   NUNCA , pois normalmente, não compõem uma verdade absoluta.

Todas essas técnicas requerem treino. Eu mesma me flagro utilizando os advérbios “Vocês sempre fazem isso!”  ou “Vocês nunca fazem..” Mas, precisamos aprender a nos controlar. Costumo dizer para meus filhos, que ao entrarmos em combustão, saímos destruindo com fogo uma boa parte da região que nos cerca e terra queimada não produz bons frutos. Por isso, precisamos vigiar nossos pensamentos e nossas palavras.



sábado, 9 de junho de 2012

Escotismo


O que leva alguns jovens adolescentes  a passar um feriado prolongado sob chuva e frio longe dos computadores e do aconchego de seus quartos?

Como meus filhos estão nesse grupo, resolvi investigar. Minha filha, 17 anos, respondeu-me:” Muito Amor pelo movimento escoteiro. O chefe pediu minha ajuda com os escoteiros e eu não poderia negar.” Já meu filho,13 anos, mais lacônico, “ é muito legal!” Outros me responderam que “é melhor do que ficar em casa”;” é um modo de estar com os amigos”, “ se fico em casa vou ter que estudar”. Outro ainda, mais extremista, me respondeu " Porque sou doido!"
Não me convenceram, mas enfim, verifiquei pessoalmente e estavam todos enlameados, tocando violão, rindo, preparando as próprias refeições,lavando louça, participando de jogos ou esportes e trabalhando muito para montar e desmontar tudo.
Como mãe posso dizer, que desde que meus filhos passaram a integrar este movimento, nunca mais soube o que era dormir até mais tarde, pois as atividades escoteiras começam cedo..muito cedo e não existe fim de semana, feriado ou férias.
Minha filha deve ter razão quanto ao amor pelo escotismo, pois vejo os chefes escoteiros, trabalho totalmente voluntário, dedicando-se de corpo e alma às atividades e aos jovens escoteiros. São pessoas com suas famílias e empregos, mas que dedicam seus fins de semana e feriados às atividades. Fico imaginando que se meus filhos voltam dos acampamentos mega cansados, como estarão os organizadores...Por isso admiro-os muito.
Como mãe, sinto-me segura por saber que meus filhos estão em ótima companhia, divertindo-se, mas também aprendendo muito. Além disso, vê-los fazendo atividades ao ar livre, longe dos computadores e do sedentarismo por algumas horas não tem preço.
Ainda há dois pontos que gosto muito: o lado educacional e as ações sociais. Os escoteiros realizam ações sociais  frequentes para colaborar com a comunidade e, além disso, conquistar especialidades são um constante desafio e fonte de aprendizado independente e cultural. As especialidades são conquistas pessoais que indicam conhecimento de determinado tema como artes, natação, ciências e muitos outros.
Para quem nunca ouviu falar do Movimento, deixo uma definição retirada da internet:
Escotismo ou escutismo[1], fundado por Lord Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, é um movimento mundial, educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira, e através da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornar-se um exemplo de fraternidade, lealdade, responsabilidade, respeito, disciplina e altruísmo http://pt.wikipedia.org/wiki/Escotismo_para_Rapazes
Faça uma visita e garanto que sua vida melhorará muito!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Televisão e entretenimento


A mamãe cansada de cumprir toda a longa agenda, liga a TV e pede para os filhos ficarem sentadinhos assistindo, certo? Infelizmente, não.
A TV não é a grande vilã da educação, porém exige discernimento e disponibilidade dos parte dos pais. Obviamente, não vou fazer apologia sobre como os pais devem estar ao lado dos filhos o tempo todo assistindo televisão pois como pais temos uma longa e interminável to-do list, porém, defendo que é importante que os pais disponibilizem algum tempo para assistir TV juntamente com os filhos por pura diversão, mas, também, para ensinar valores e discutir as situações que surgem nos programas de TV. Os programas podem ensinar padrões de conduta  em desacordo com os padrões familiares que são, entretanto, absorvidos inconscientemente pelas crianças.Por isso, a presença de um adulto  para estar pontuando e fazendo-as refletir sobre essas questões traz enriquecimento para todos.
A pipoca, o bolinho de chuva ou o simples fato de sentar-se juntinho ao calor do corpo traz  muito benefícios. Não se furte este prazer. As crianças crescem muito rápido!!! 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Criando tiranos


Um lindo quarto de bebê, cuidadosamente decorado juntamente com todo o enxoval;entretanto, o bebê  dorme noite após noite entre os pais. Na verdade, quem dorme? Provavelmente, só o bebê. Se essa situação se prolonga, em poucos meses, o casal estará estressadíssimo pelas noites mal dormidas e um eterno muro formado pela criança estará erguido de maneira intransponível.
Não é fácil cuidar de um bebê noite e dia sem parar; entretanto, bebês crescem e começam a mandar  em todos os membros da família e a manipulá-los também.
O ritmo precisa ser instaurado e cumprido. Hora de dormir,  mamar e dormir sozinho em seu quarto. Crie a rotina de  alimentação, higiene,oração, histórias e, acima de tudo, cumpra o ritual noite após noite.
Até hoje, para mim, a cama de meus pais é meu refúgio das dores do corpo e da alma e percebo que o mesmo acontece com meus filhos. Quando vejo um de meus adolescentes deitado em minha cama, já sei que amor, aconchego e carinho estão sendo requisitados. Porém, este é um fato isolado, representa um momento de carência e de volta ao útero materno. Sob hipótese alguma, pode ser uma constante.
Certa vez, eu disse para um casal de amigos que eles tinham duas escolhas: não dormir por uma semana, talvez menos ou  dormir com a filha entre eles pelo resto da vida. Infelizmente, eles escolheram a segunda opção. A menina tem hoje oito anos e, não só ainda dorme entre eles como só dorme  na hora que ela quer. Toda a família submete-se a dormir quando e como ela quer. O que mais me preocupa é que em breve, ela estará seguindo seu próprio caminho e o que restou para os pais? Um muro invisível continuará a separá-los? A cumplicidade e o amor precisam ser construídos e regados todos os dias. Faça a sua escolha!


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Produtividade no Lar


Segundo  a Wikipédia, “a função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem em outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de a transformar em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico executava uma atividade de produção.Nos milhares de anos que se seguiram, o homem evoluiu e as suas atividades e necessidades tornaram-se cada vez mais vastas e complexas, auxiliadas pelo desenvolvimento de ferramentas e métodos de produzir cada vez mais sofisticados.”
Com base neste conceito, resolvi implantar um  sistema de pontos em minha casa pois cansei de falar, falar, e, novamente, falar e, mais uma vez repetir as mesmas coisas sem sucesso. Estabeleci que, assim  como numa  empresa, para que  meus filhos obtivessem certos benefícios teriam que provar a produtividade de suas atividades.
 Afixei na geladeira, uma folha com o nome de cada um com a seguinte frase: “Crescer implica em assumir mais responsabilidades também!” Abaixo da frase, fui elencando todas as tarefas  cuja responsabilidade é deles. Citei de tudo um pouco, por exemplo, fazer a cama, arrumar o material da escola, excelente performance na escola, guardar suas coisas e roupas e, cheguei, até o horário de ir para a cama.
Toda a noite, avalio a produtividade deles concedendo estrelinhas ou não para cada item cumprido. Ao final da folha, ainda escrevi “A concessão dos benefícios pedidos dependerá de atingir a meta acima com excelente performance.”
Bem, já se passaram sete dias, e os resultados têm sido excelentes. Não grito nem passo o dia todo dando ordens.Eles estão levando com bom humor mas estão se esmerando de verdade. O sistema de pontos vai funcionar? Não sei. Mais tarde, te conto, mas até agora a Produtividade está altíssima!