segunda-feira, 1 de julho de 2013

Condicionamento e medo

Ao ouvir os berros impacientes daquele ariano grandalhão, a criança encolhia-se encoberta por um cobertor atrás do sofá e ali permanecia até que tudo ficasse silencioso novamente. Às vezes, era a virginiana exigente com seu mau humor impenetrável que levava a pequena criança  a cobrir o rosto e cantarolar internamente até  sobrevoar aquele clima pesado formado pela discussão ou pela momentânea explosão de sentimentos descontrolados.
O tempo passa, mas, certas coisas custam a mudar e frente à grosseria, mau humor, gritos ou agressividade, a criança interior ou deusa interior ou alma ainda encolhe-se toda procurando proteger-se daquela energia desenfreada que fere como facas ou agulhas sendo atiradas a esmo.
O condicionamento é mais forte. O medo e a insegurança afloram cada vez que tais comportamentos se repetem e só resta o esconder-se até que a tempestade passe e o sol volte a brilhar.
Por outro lado, certos comportamentos também se repetem como única forma de resolver embates e crises. Aprendemos por imitação e num ambiente onde os  adultos –exemplo dirimem diferenças com  grito, ironia, sarcasmo ou agressividade, assim também os pequenos continuarão a manter este padrão que não é genético, mas comportamental. E, deste modo, o ciclo se perpetua.
A criança mais sensível, que também será um adulto mais sensível, sentirá as mudanças sutis no ambiente e na carga energética de cada um, sofrendo com esta atmosfera inóspita. Por isso, aprender a criar um campo energético de proteção é muito valioso e a única solução quando se afastar  fisicamente não é possível. Alguns oram, outros mentalizam círculos de luz, entretanto, o mais importante é não entrar em sintonia com essa vibração e fazer como a criança  que intuitivamente, afasta-se daquilo que lhe faz mal.

Concentre-se  sempre nas coisas boas, exima-se de julgar ou concluir porque na maioria das vezes as conclusões estão erradas ou baseadas em falsas premissas e delegue, largue...deixe que o rio siga seu próprio rumo. Tudo se encaixará na hora certa, sem controle. Mentalize com freqüência o chacra cardíaco cor-de-rosa  e o azul da garganta  rodando para que da sua boca e do seu coração só  saiam palavras de amor. Simultaneamente, deixe-se envolver por uma luz protetora alaranjada ou violeta e acolha a criança assustada. O amor incondicional tudo cura!

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