quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Espelho, espelho meu: para qual escola eu vou?

Em que escola coloco  meu filho?Uma questão que atormenta muito os pais. Há tantas possibilidades e, ao mesmo tempo, é uma escolha tão importante.
Costumo aconselhar aos pais que observem bem seus filhos e respeitem o perfil de cada um. Por exemplo: minha filha desde pequena adorava pintar, dançar e outras formas de expressão artística, por isso escolhi uma escola que tinha um ateliê de artes imenso e efetivamente fazia uso dele. Com o passar do tempo, minha filha demonstrou ter uma facilidade maior para a área de exatas, porém não abandonou o gosto pelas artes e, ao escolher, uma escola para o ensino médio, escolheu uma excelente escola com ênfase para as exatas, mas que tem aulas de arte/música nos três anos do ensino médio. Ela, inclusive participou de um concurso de contos incentivada pela escola e obteve o segundo lugar conquistando inclusive a publicação numa revista.
Por outro lado, meu filho desde pequeno demonstrou uma grande preocupação com as pessoas mais carentes e uma tendência para obter melhores resultados na área de  cálculos. Ele foi para uma escola onde a preocupação tanto com inclusão social como com a ajuda aos menos favorecidos seja em comunidades ou instituições tem um papel relevante, e concomitantemente, propicia participação em olimpíadas de astronomia, física, matemática e cursos de games.
Na verdade, meu objetivo é elucidar que cada pessoa tem um perfil e que  este precisa ser respeitado na hora de escolher a escola. Nossos filhos não são uma extensão de nós mesmos nem tampouco vieram ao mundo para realizar nossas  frustrações ou desejos.
Eu sugiro que visitem as escolas sem as crianças/adolescentes primeiramente para averiguar questões práticas como locomoção, valores e métodos, para só posteriormente levar as crianças até a escola e, nesse momento,  observem atentamente seus filhos:
- O que ele gosta de fazer? Desenhar? Pintar? Colorir? Ler?
- Ou é mais voltado para os exercícios físicos e atividades ao ar livre?
- Levanta bem humorado ou precisa dormir até tarde?
- Faz amigos com facilidade? Ou é mais tímido?
- Quais os valores da escola?
-Quando são mais velhos: costumam cumprir com as tarefas escolares, como são as notas, qual a área de preferência? Precisam de supervisão nos estudos?
Todos estes aspectos da personalidade ajudam a traçar  um roteiro do ambiente e método que irá ser mais adequado para que seu filho possa se desenvolver intelectualmente e se adaptar à escola. Boa sorte na empreitada!

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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Ação de Graças ou Thanksgiving

Thanksgiving  ou Dia de ação de graças
Primeiro feriado americano, é fonte de muitas atividades nas escolas bilíngues. Trabalhamos história e geografia para contar a origem do feriado, artes com trabalhos manuais característicos da data, religião, alimentação, tradição e cultura.
Em meio à organização dessas atividades, deparei-me com uma que me encantou. Utilizando aquele jogo de pega-varetas, cada cor corresponde a um agradecimento. Assim, praticamos:
Em inglês, I´m grateful for ou em português, Sou grato por ou agradeço por, falado de acordo com a cor da vareta  retirada com sucesso.
Cada cor significa alguma coisa (tem essa lista básica, mas você pode mudar):
Vermelho: Pessoas que você é grato por
Laranja: Você é grato por qual lugar
Verde: Por qual comida você é grato
Azul: Por qual “coisa” (material) você é grato
Roxo: Você é grato por
 Adorei esta ideia retirada do https://teachbesideme.com/.
Além de ser usado em sala de aula, acho muito útil para jogar em família por muitas razões:
- praticamos a gratidão;
-ensinamos gratidão;
-jogamos em família;
-compartilhamos alguns momentos sem celulares.

Um oferecimento:



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Como ensinar as gerações X.Y,Z

Cada geração tem suas características e  compreendê-las  poderá ser de grande valia na hora de ajudar um aluno a construir conhecimento.
 A geração baby boomers necessita de aulas calmas e sossegadas, com um ritmo que propicie  absorver, refletir, questionar e então assimilar o conteúdo. A mudança entre as atividades  deve ser suave e bem planejada. Esta geração precisa dos detalhes da gramática, dos fundamentos e da estrutura ensinada de modo clara e treinada através de muitos exercícios. A lição de casa é sempre bem-vinda.
A geração X, por sua vez, gosta de um pouco de tecnologia, mas não só , vídeos, séries de tv e músicas são muito bem-vindas. Não dispõem de  muito tempo para lições de casa porque trabalham muito, mas gostam de estudar, fazer provas e avaliar o progresso.
Os Millennials ou geração Y evoluem melhor se houver a utilização de muitos recursos tecnológicos. Embora interajam  pessoalmente precisam de atividades que os levem a desenvolver a habilidade de prestar atenção às pessoas, ler o que as pessoas estão pensando ou sentindo sem que seja falado, enfim fazer uso do olho-no-olho.  Outra ferramenta  importante que precisa ser ensinada é  traçar metas e fazer planos a curto, médio e longo prazo porque muitos têm a ilusão de que rapidamente obterão o sucesso financeiro e profissional chegando a CEO ou Presidente da empresa em  dois anos. A geração  Y acostumada a um clique  como portal para todas as respostas, precisa aprender a lidar com emoções especialmente medo, frustração e  fracasso.
A geração Z, que já nasceu mergulhada na internet, interessa-se por tudo o que for tecnológico, por este motivo, recursos de mídias sociais, aparelhos e vídeos atraem a atenção e ajudam muito como ferramentas de aprendizagem. Por adorarem a exposição na mídia,  precisam trabalhar a socialização presencial, ou seja, desenvolver a inteligência inter e intrapessoal. Esta geração vive encarando uma tela nos mais diversos tamanhos: tv, celular, tabletes, laptop, netbook e, constantemente, uma vez que  até no elevador, a tela está passando notícias ou fazendo propaganda. Por isso, ser ensinados a ler as emoções nos rostos das pessoas e aprender a ler a expressão corporal e o olhar tornam-se ensinamentos essenciais.  Nesta questão de desenvolvimento da inteligência emocional,  aprender a lidar com frustração e rejeição figura-se cada vez mais necessário porque não receber curtidas é  muito depreciativo. levando o jovem à depressão e à sensação de exclusão.  Por tudo isso, muito além do conhecimento acadêmico, um trabalho mais holístico é o caminho.

Um oferecimento:





quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O alfabeto em gerações: X, Y, Z...o que é isso?

Nosso cérebro grita por categorização: palavras, animais, recursos e por que não pessoas? A psicologia  apresentou várias  sugestões de categorias para classificar o ser humano. Assim, também, as gerações são classificadas. Mas, o que essas siglas significam? Será apenas mais uma forma de categorizar? Algo como astrologia chinesa que reúne as características pelo ano de nascimento?
Oficialmente, a geração X inclui aqueles que nasceram no início de 1960 até o início dos anos 80. É um grupo identificado como jovem, mas sem uma identidade aparente.  Cresceram  passando pela fase dos  hippies, discos e viram surgir  o  fax, o computador pessoal,  a impressora, o Email, etc. Toda esta tecnologia fantástica que embora atraente mudava radicalmente e aceleradamente a maneira de trabalhar. Esta foi a geração criada com a mãe dizendo  “ - Enquanto estuda não pode ver TV nem ouvir música. Desliga a TV.”
No período seguinte, entre os anos 80 e 90, temos  a geração  Y  ou Millenium desenvolvendo-se em uma época marcada pelo avanço da tecnologia e prosperidade econômica. As crianças da geração Y cresceram tendo o que muitos de seus pais não tiveram, como TV a cabo, videogames, computadores e muito mais. Foram criados cercados por uma vida mais confortável e cheia de facilidades como por exemplo o controle remoto. Sequer levantar para mudar o canal, cujo seletor antes era redondo, eles precisaram. Estes jovens, ao contrário dos anteriores, têm como hábito ser  multitarefas, podendo ao mesmo tempo trabalhar em mais de um projeto, responder e-mails, acompanhar as notícias através de algum site, conversar com os colegas de trabalho, conversar com os amigos online, ouvir música e dar atenção às redes sociais. E, ainda, estudar. A televisão nem precisa estar ligada, pois o celular já traz tudo.
A geração dos nascidos  a partir  de 1992, aproximadamente,  compõe a geração Z. Este, por sua vez, são  nativos digitais e quase já nasceram de posse da tecnologia. Enquanto a geração anterior foi crescendo junto com o avanço tecnológico, esta já nasceu conectada à internet. Por isso, adoram a exposição da vida pessoal, o compartilhamento constante e a comunicação online. Porém, apresentam sérias dificuldades em manter um relacionamento mais íntimo e perceber os sentimentos alheios. São extremamente vulneráveis à opinão alheia e ansiosos ao extremo, uma vez que estão acostumados a obter tudo com apenas um clique. Por outro lado, costumam ter visões engajadas em questões socioambientais.
Ao falar em gerações, não podemos nos furtar a mencionar o grupo nem-nem. Embora sejam considerados quase um sinônimo para geração millenium, este grupo não estuda nem trabalha. Por outro lado, sonha em alcançar objetivos financeiros altos em até dois anos e trabalhar numa empresa gigante da tecnologia.
Desconsiderando as desvantagens de categorizar pessoas pela data de nascimento sem refletir sobre o meio e muitas outras variantes, esta classificação nos ajuda a compreender mais as novas gerações e, ao invés de assumirmos uma postura de crítica, procurar trabalhar juntos para crescer e evoluir.
 Um oferecimento: