quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Parte da família


Içami Tiba afirma em um de seus muito livros que jovem que não se sente integrado à família é jovem perdido. Para não perder um filho, ele tem que se sentir parte importante na dinâmica familiar e para tanto precisa ter responsabilidades. Somente sendo peça fundamental na engrenagem familiar, ele  terá o sentimento  de pertencimento efetivo ao núcleo.
Lembrei que em casa, cada um tinha suas obrigações e conforme ficávamos mais velhos trocávamos com os mais novos e adquiríamos outras. Sentíamos isso como um upgrade e não um aumento na responsabilidade, mas era exatamente isso. Por exemplo, primeiramente, eu era a responsável por buscar pão todo fim de tarde na padaria. Com o tempo, essa tarefa passou para meu irmão e eu comecei a fazer compras no supermercado que era mais distante. Primeiro eu lavava louça, depois passei a cozinhar. E, assim, cooperávamos, sentíamos que éramos peças importantes na organização familiar, mediamos nosso crescimento e aprendíamos a conviver em família. 
O quadro acima, elenca as tarefas que podem ser atribuídas às crianças de acordo com a faixa etária. Na escola, trabalhamos a autonomia. Mas, este trabalho precisa ser desenvolvido em casa também. Amar é preparar para a vida.

Um oferecimento,





quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Três dicas para o sucesso


E as promessas de fim de ano? Já esqueceu? Se tudo no Brasil, só começa depois do Carnaval, então está na hora de dar o ponta pé inicial e colocar em prática.
Primeiramente, escreva num papel o que você quer e depois vá traçando os caminhos para isso. A seguir,  escolha por onde começar, e dê início às estratégias.
Segundo Leandro Karnal, “ esforçar-se diariamente é a única forma de obter sucesso em qualquer época, seja qual for o cenário econômico.”  O professor compara com tomar banho, todos os dias precisamos tomar banho, não importa que ainda tenhamos tomado banho ontem. Ao ouvir isso, lembrei-me do segredo do regime alimentar: só perde peso quem  equilibra ganho e perda de calorias todos os dias, sem abuso. Só aprende quem estuda todo dia, sem interrupção.
Alguns alunos me falam que estudaram inglês a vida toda e nunca aprenderam. E eu digo que foram à escola, mas não estudaram. É exatamente o que o Karnal fala sobre o banho.
Paulo Vieira categoriza o Perito como aquele que está acima do especialista. É aquela pessoa capaz de resolver problemas onde os outros não conseguem. É um perito que você tem que almejar se tornar. Porém, um perito se torna perito por mérito. Paulo Vieira recomenda o que ele chama de microciclos de nove horas diárias.  Segundo o coach, trabalhar 12 horas ou mais por dia não te transforma num perito, como também estudar pelo mesmo período. Paulo Vieira afirma que o caminho é uma hora de estudo  diário  aplicado à sua profissão e pelo menos oito horas aplicando o que foi estudado. Portanto, ser perito é uma fórmula matemática ( 1h estudada+ 8 h praticando o que aprendeu) x 1000h= perito reconhecido. Em quatro ou cinco meses, você sobe um degrau em termos de qualificação profissional.
Logo, mãos à obra. 2018 começou, faça a diferença em sua vida!
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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Questões de felicidade

Ao ler  Questões do Coração de Emily Giffin,  deparei com uma cena em que mãe e filha conversam sobre um livro  e sobre a vida:
                     ”- Seu pai e eu ainda morávamos no Brooklin. Não tínhamos nada naquela época, mas éramos tão felizes, acho que foi a melhor época da minha vida.”
 
                         Às vezes, precisamos realmente fazer uma retrospectiva, analisar nossos atos passados,mas não para entrar em depressão, para analisar e crescer observando tudo pelo qual passamos. Tudo faz parte da nossa jornada e nos leva ao crescimento, tornando-nos pessoas melhores.Essa visão de que éramos felizes porque éramos pobres, precisa ser corrigida. Anos de programação errônea nos fazem carregar essa premissa, perpetuando-se em nosso inconsciente e no de nossos descendentes. As pessoas mudam, caminham  e a prosperidade deve ser vista como um direito, uma escolha.

                        “- Quando foi que você e papai ….pararam de ser felizes?” – perguntei.
                        “-Ah, não sei. Foi aos poucos, e mesmo pouco antes do fim passamos por bons momentos. - Então sorriu o tipo de sorriso que tanto pode anteceder lágrimas quanto uma risada. - Aquele homem, ele conseguia ser tão encantador e espirituoso.”
 
                        É muito difícil constatar quando um relacionamento chega ao fim e qual o verdadeiro motivo. Em alguns casos, nunca houve um união. Uma amiga um dia me confessou que nunca quis casar, foi levada a se casar por força da sociedade e da família. Outros seguiram o que era esperado deles.Alguns, realmente, trilharam um caminho de união, amor,amizade e respeito juntos. Outros casais começaram a trilhar caminhos diferentes quando os filhos nasceram e a rotina de obrigações começou a minar cada momento de interação juntos.Por vezes, a evolução de ambos se dá de  maneira diferente e cada um é um novo ser completamente diferente daquele de anos atrás. Não há culpa, são caminhos diferentes.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Faculdade de Felicidade - 5 dicas


A felicidade não é apenas um sentimento, em algumas Universidades, como Berkeley  e Harvard nos EUA, ela é considerada uma ciência e é  fonte de pesquisas e estudos diversos. Cursos de Felicidade são promovidos pelos respectivos departamentos nas modalidades presencial e online objetivando construir um mundo mais feliz. Mas, pode-se estudar Felicidade?  Ou ainda podemos produzir Felicidade?
Segundo pesquisas norte-americanas, 50%por cento da Felicidade tem origem genética, ou seja, os genes carregam a responsabilidade de causar Felicidade ou não. Esta porcentagem é muito alta! Dez por cento é circunstancial e não está diretamente ligada ao progresso financeiro ou ao consumo. Os 40% restantes, cabem a cada indivíduo trabalhar para obter.
O que é trabalhar para ser feliz? Algumas dicas:
  • ·         Mindfulness, ou seja atenção plena no momento que está vivendo;
  • ·         Positivismo, o ambiente influencia grandemente;
  • ·         Praticar exercícios físicos;
  • ·         Ser altruísta e
  • ·         Meditar.
Os experimentos e pesquisas também concluíram que pessoas felizes:
  • ·         Mantém um relacionamento constante e agradável com amigos e familiares;
  • ·         Reservam um tempo para descanso;
  • ·         Trabalham a espiritualidade e
  • ·         Praticam a gratidão.

A consciência dos altos e baixos e da impermanência da vida colaboram para vivenciar cada ciclo sem desânimo e com grande parcela de positivismo.
Há três dicas que os pesquisadores indicam para começar a trabalhar estes 40% que dependem de cada indivíduo:
1.    Ligue para alguém que você quer bem;
2.    Tire intervalos (momentos para você). Agende reuniões com você e não cancele, nem se atrase. Marque na agenda.
3.     Anote três coisas pelas quais você é grato.
Então, mãos à obra. Comprometa-se com a sua FELICIDADE!

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Outlander - a viajante do tempo


Impossível não se encantar pela Escócia, especialmente através dos olhos de uma viajante do tempo que se apaixona por um escocês em 1743. Não vou descrever a história, criticá-la, defendê-la nem tampouco resumi-la.  Outlander merece muito mais com suas passagens brilhantes e aprisionantes. Impossível parar de ler ou não rever a série muitas vezes. Entretanto, vou deter-me em uma passagem em especial:

         “Jamie não era meu primeiro herói. Os homens passavam depressa demais pelo hospital de campanha, de um modo geral, para que as enfermeiras pudessem conhecê-los bem, mas de vez em quando se via um homem que falava muito pouco ou fazia pilhérias demais, que se mantinha mais tenso e reservado do que a dor e a solidão poderiam explicar.
         E eu sabia, grosso modo, o que podia ser feito por eles. Se houvesse tempo e, se  fossem do tipo que conversavam para manter a escuridão à distância, sentava-me com eles e ouvia. Caso ficassem calados, eu os tocava sempre que passava por eles e ficava à espreita do momento oportuno, quando poderia fazê-los se abrir, e os abraçava enquanto exorcizavam seus demônios. Se houvesse tempo. Se não houvesse, aplicava-lhes morfina e esperava que conseguissem encontrar alguém que os ouvisse, enquanto seguia em frente, para atender aqueles cujos ferimentos eram visíveis.``( em Outlander,  a Viajante do Tempo, de Gabaldon, Diana, editora Saída de Emergência Brasil, p.713)

Assim, a enfermeira inglesa Claire Beauchamp Randall  Fraiser descreve com perspicácia e arguidade seu trabalho na enfermaria de campanha durante a Segunda Grande Guerra. Um momento em que ela trata não apenas das feridas visíveis, mas também das feridas da alma.
Esta passagem me fez meditar sobre quantas vezes não ouvimos, não queremos ouvir, não percebemos, não temos tempo ou, simplesmente, adiamos para depois, aquele momento em que deveríamos apenas escutar.
Estamos na era da comunicação, mas pouco ouvimos. Falamos todos ao mesmo tempo sem sequer ouvir a própria voz do coração e da intuição. Mas, ainda é tempo..será?
Por trás de toda atitude, existe uma história que merece  e grita para ser ouvida.

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